Tecnologia e Dança combinam?

24/04/2023

Tecnologia e Dança combinam?

Definitivamente sim, e contamos porquê.

Não precisamos dizer que é impressionante o avanço da tecnologia no mundo contemporâneo. Nas mais diferentes áreas ela se faz presente e transformadora.

Não podia ser diferente no universo da dança.

A pandemia acelerou ainda mais esse processo.
Os dispositivos e aplicativos ficaram mais fáceis de acessar e disponíveis.

Aulas aconteceram de forma virtual e, ainda bem, ninguém parou de dançar!

O medo do desaparecimento do corpo dançante, contrário e avesso às tecnologias não é novo, mas podemos afirmar que humanos nunca deixarão de dançar e a tecnologia, ao longo do tempo, se tornou uma aliada.

No século XIX, a estética do ballet foi influenciada pelas inovações da iluminação, o uso dos refletores e filtros moldaram o caráter das personagens femininas no ballet. La Sylphide marcou essa nova fase da dança, com Marie Taglioni definindo um estilo.

Merce Cunningham foi um dos pioneiros do uso da tecnologia em suas coreografias.
Ele desenvolveu peças para TV e vídeos, com câmeras em movimento como parte de suas criações.

Desde a década de 1960, projetos experimentais dão aos bailarinos controle sobre parâmetros de música, projeções, palcos interativos, entre outros.

A tecnologia moderna desempenha papel importante que permite a coreógrafos, diretores e elenco, explorarem novas formas de criar e experienciar a dança.

A realidade virtual e aumentada tem sido usada em novas experiências imersivas e interativas. Atualmente é possível criar ambientes virtuais onde bailarinos podem projetar imagens ou efeitos especiais no palco durante suas performances.

O mapeamento do movimento pode ser transformado em dados digitais que podem ser manipulados e reproduzidos em diferentes contextos, seja para criar animações de dança, ou até para ajudar bailarinos a melhorar suas técnicas ou criar novas coreografias.

Projeções de vídeos criam cenários virtuais ou efeitos antes não vistos e os bailarinos podem interagir com essas imagens imaginando novos movimentos a partir dessa conexão.

Figurinos com sensores e luzes incorporados estão sendo usados para criar novas lindas experiências na dança. Os efeitos impressionam e complementam criações.

Uma variedade de aulas permite aos bailarinos e alunos recursos de treinamentos, independente de sua localização geográfica.
Aulas ao vivo são transmitidas de inúmeros lugares do mundo e técnicas são exploradas e até descobertas.

O universo da dança se expandiu e a troca de informações acontece com a interação de profissionais para colaboração em varias disciplinas da arte.

Em resumo, a tecnologia está a nosso favor.

Até músicas de streaming são usadas nas aulas, coisa que há alguns anos era inimaginável.

O importante é saber usar, como e porquê utilizar.

Inovar sempre é bom. A dança nunca deixará de ter o corpo como o centro de tudo e novidades chegam e vão embora.

Artistas são exploradores inatos.
Ter essas ferramentas à mão é mais um ‘plus’ para a arte ficar ainda mais emocionante.